OS PERIGOS DA ESCOLA MUNDANA, E O MAL QUE CAUSA A VIDA: ESPIRITUAL, MORAL, MENTAL E FÍSICA! PARTE 8
- JANILSA QUEIROZ SOUZA.
- 18 de abr. de 2018
- 6 min de leitura
Atualizado: 14 de mai. de 2018

“Não envieis vossos filhos cedo demais à escola. Deve a mãe ser cuidadosa quanto a confiar a formação da mente infantil a outras mãos.” — Christian TemperanceandBibleHygiene, 67. — OC 193.1
“Muitas mães acham que não têm tempo para ensinar os filhos, e para vê-los fora do seu caminho, e se livrarem do seu barulho e incômodos, enviam-nos à escola.” [...] — OC 193.2
“Não somente têm sido a saúde física e mental das crianças postas em perigo por serem enviadas à escola num período precoce demais, mas também elas perdem do ponto de vista moral. Tiveram oportunidades de se familiarizar com crianças de maneiras não cultivadas. Foram atiradas na companhia dos grosseiros e dos rudes, que mentem, praguejam, roubam e enganam, e que se deleitam em transmitir seu conhecimento do vício aos mais novos que eles. As crianças novas, deixadas a si mesmas, aprendem o mal mais depressa que o bem. Os maus hábitos se harmonizam mais com o coração natural, e as coisas que vêem e ouvem na infância e na meninice são-lhes profundamente impressas no espírito; e a má semente semeada em seu jovem coração criará raízes e se transformará em aguçados espinhos, para ferir o coração dos pais.” — A Solemn Appeal, 130, 132. — OC 193.3
“A felicidade futura de vossa família e o bem-estar da sociedade, dependem, em grande parte, da educação física e moral que vossos filhos recebem nos primeiros anos de vida.” — FEC 156.3

“As primeiras lições têm grande importância. É costume enviar crianças muito novas à escola. Exige-se delas estudarem nos livros coisas que sobrecarregam a mente infantil, e é-lhes muitas vezes ensinada a música. Com frequência os pais não dispõem senão de parcos recursos, incorrendo em uma despesa que mal se podem permitir, mas tudo precisam fazer para se aplicar a esse ramo artificial de educação. Tal procedimento não é sábio. Uma criança nervosa não deve ser sobrecarregada em qualquer sentido, e não deve aprender música até estar bem desenvolvida fisicamente.” — FEC 416.2
“Na educação inicial das crianças, muitos pais e professores deixam de compreender que a primeira atenção precisa ser dada à constituição física, para garantir-se saúde física e mental. Tem sido costume incentivar crianças a freqüentar a escola quando são simples bebês, necessitando dos cuidados maternos. Numa idade delicada, são freqüentemente colocadas em apinhadas salas de aula sem ventilação, onde se sentam em posição incorreta em bancos mal construídos. Como resultado, as jovens e tenras estruturas de alguns se têm deformado.” — T3 143.1

“Na sala de aulas está seguramente posto o fundamento para doenças de várias espécies. Mais especialmente, porém, o mais delicado de todos os órgãos — o cérebro — tem ficado muitas vezes permanentemente prejudicado por demasiado exercício. Isto tem com freqüência ocasionado inflamação, depois hidropisia da cabeça, e convulsões, com seus temíveis resultados. E a vida de muitos tem sido assim sacrificada por mães ambiciosas. Das crianças que, ao que parece, tiveram suficiente força de constituição para sobreviver a esse tratamento, muitas há que levam através da existência os seus efeitos. A energia nervosa cerebral fica tão fraca, que depois que eles chegam à maturidade, é-lhes impossível resistir a muito esforço mental. A força de alguns dos delicados órgãos do cérebro parece achar-se exausta.” — ME2 436.2
[...] “As salas de aulas não foram em geral construídas tendo em consideração a saúde, mas ao barato. As salas não foram arranjadas de modo a serem ventiladas como deviam ser, sem expor as crianças a resfriados sérios. E os assentos, raramente foram feitos de maneira que os pequenos se pudessem sentar confortavelmente, conservando a pequena estrutura em crescimento em posição apropriada para garantir a saudável ação dos pulmões e do coração. Os pequenos podem crescer quase segundo qualquer forma, e podem, por hábitos de exercício e posições apropriados do corpo, obterem formas saudáveis. É destrutivo para a saúde e a vida das crianças que elas se sentem na sala de aulas em bancos duros mal formados, de três a cinco horas por dia, inalando o ar impuro ocasionado por muitas respirações. Os pulmões fracos ficam afetados, o cérebro, do qual se deriva a energia nervosa de todo o organismo se enfraquece por ser chamado a exercício ativo antes de a resistência dos órgãos mentais achar-se suficientemente amadurecida para suportar a fadiga.” — ME2 436.1
“A inação física que parece quase inevitável na sala de aula, juntamente com outras condições insalubres, faz da referida sala um lugar penoso às crianças, especialmente às de constituição fraca. Freqüentemente a ventilação é insuficiente. Bancos mal conformados acoroçoam posições forçadas, embaraçando assim a ação dos pulmões e do coração. Ali, têm as criancinhas de passar de três a cinco horas por dia, respirando um ar carregado de impureza e talvez infectado de germes de moléstias. Não admira que tantas vezes o fundamento de uma longa vida de enfermidades seja lançado na sala de aula. O cérebro, o mais delicado de todos os órgãos, e aquele de que se deriva a energia nervosa do organismo todo, é o que sofre o maior dano. Forçado a uma atividade prematura ou excessiva, e isto sob condições insalubres, debilita-se e muitas vezes os maus resultados são permanentes.” — Ed 207.2
“Não é só a criança que se acha em perigo de falta de ar e exercício. Nas escolas superiores bem como nas elementares, estas coisas essenciais à saúde são ainda muitas vezes negligenciadas. Muitos estudantes sentam-se dia após dia, em uma sala de aula, curvados sobre os seus livros, com o tórax tão contraído que não podem tomar uma respiração ampla e profunda, movendo-se seu sangue vagarosamente, estando frios os pés e quente a cabeça. Não sendo o corpo suficientemente nutrido, enfraquecem-se os músculos, enerva-se e enferma todo o organismo. Com freqüência, tais estudantes se tornam inválidos por toda a vida. Poderiam ter saído da escola com a força física, bem como a mental, aumentada, se houvessem efetuado seus estudos sob condições convenientes, com exercícios regulares à luz solar e ao ar livre.” — Ed 208.2
“O sistema de educação mantido por gerações atrás, tem sido destrutivo para a saúde, e mesmo para a própria vida. Muitas crianças têm passado cinco horas por dia em salas de aula mal ventiladas, sem suficiente espaço para a saudável acomodação dos alunos. O ar dessas salas fica em breve envenenado para os pulmões que o inalam. Crianças, cujos membros e músculos não são fortes, e cujo cérebro ainda não se acha desenvolvido, têm sido conservadas portas a dentro, para dano seu. Muitas não têm senão escassa reserva com que começar a vida, e o confinamento na escola dia a dia, torna-as nervosas e doentes. Seu corpo é impedido de crescer em virtude da exausta condição de seus nervos.” — CP 77.3 “E se a lâmpada da vida se apaga, os pais e os professores não consideram haver tido qualquer direta influência em extinguir a centelha vital. Ao acharem-se junto à sepultura dos filhos, os aflitos pais consideram esse golpe como especial determinação da Providência, quando, por indesculpável ignorância, foi sua própria orientação que destruiu a vida dos filhos. Culpar a Providência por tais mortes é blasfêmia. Deus queria que os pequeninos vivessem e fossem disciplinados, a fim de poderem possuir belo caráter, glorificando-O neste mundo e louvando-O naquele outro melhor.” [...] — CP 78.1
“Muitas crianças foram arruinadas para a vida em razão de se exigir demais do intelecto e negligenciar fortalecer o físico. Muitos têm morrido na infância devido ao procedimento seguido por pais e professores imprudentes, que forçaram o intelecto, por lisonja ou temor, quando essas crianças eram demasiado tenras para verem o interior de uma escola. A mente foi-lhes sobrecarregada com lições quando não deviam ser forçadas, antes contidas até que a constituição física estivesse suficientemente forte para suportar esforço mental. As criancinhas devem ser deixadas tão livres como cordeiros e correr ao ar livre, soltas e felizes, dando-lhes as melhores oportunidades de lançarem bases para uma constituição sadia.” — CP 79.1
[...] “As crianças e os jovens mantidos na escola e presos aos livros, não podem gozar sã constituição física. O exercício do cérebro no estudo, sem correspondente exercício físico, tem a tendência de atrair o sangue à cabeça, ficando desequilibrada a circulação sanguínea através do organismo. O cérebro fica com demasiado sangue, e os membros com muito pouco. Deve haver regras que limitem os estudos das crianças e jovens a certas horas, sendo depois uma porção do tempo dedicada ao trabalho físico. E se seus hábitos de comer, vestir e dormir estiverem em harmonia com as leis físicas, poderão educar-se sem sacrificar a saúde física e mental.” [...] — CP 83.2

“O preparo físico deve ocupar um lugar importante em todo sistema de educação. É dever dos pais e professores relacionar-se com o organismo humano e as leis pelas quais é governado, e, tanto quanto possível, assegurar a seus filhos e alunos a maior de todas as bênçãos terrenas: “Mente sã em corpo são.” Morrem anualmente milhares de crianças, e muitas outras são deixadas para levar uma vida de infortúnio, talvez de pecado, devido à ignorância ou negligência de pais e professores.” — FEC 59.1
“Quem pode calcular o número de vidas que têm sido arruinadas por cultivar as faculdades intelectuais em detrimento das faculdades físicas? A atitude de pais e mestres imprudentes, estimulando a mente da juventude por meio de lisonja ou temor, tem sido fatal para muitos alunos promissores. Em vez de incitá-los com todos os incentivos possíveis, o mestre sensato reprimirá um pouco a mente demasiado ativa, até que a constituição física se torne suficientemente forte para suportar o esforço mental.” — FEC 60.1
Caro leitor, espero que esteja gostando dessa série de estudos sobre educação verdadeira. Essa foi a parte 8 mais tem continuação. Leia toda a série e compartilhe com seus amigos. Se você preferir clique nesse link aqui para ler a continuação da série, a parte 9: https://janyelis.wixsite.com/meusite/blog/grande-parte-da-educação-das-escolas-do-mundo-é-uma-perversão-do-nome-educação-parte-9
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