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AOS PAIS QUE CREEM QUE SEUS FILHOS JOVENS, SÃO FORTES CONTRA A CORRUPÇÃO. (PARTE 15)

  • Foto do escritor: JANILSA QUEIROZ SOUZA.
    JANILSA QUEIROZ SOUZA.
  • 19 de abr. de 2018
  • 7 min de leitura

Atualizado: 14 de mai. de 2018


“Muitos pais exageram a firmeza e as boas qualidades de seus filhos.Não parecem considerar que serão expostos às enganadoras influências de jovens corruptos. Os pais têm os seus receios ao enviá-los à escola, a certa distância de casa, mas alimentam a ilusão de que, tendo recebido bons exemplos e instrução religiosa, eles serão fiéis aos princípios em sua vida estudantil. Muitos pais têm apenas uma vaga idéia da extensão que a licenciosidade assume nessas instituições de ensino. Em muitos casos, os pais labutaram arduamente e sofreram numerosas privações com o acariciado propósito de fazer com que os filhos obtivessem uma educação esmerada. E depois de todos esses esforços, muitos passam pela amarga experiência de receber os filhos de volta de seu curso de estudos com hábitos dissolutos e constituição física arruinada. E com freqüência são desrespeitosos a seus pais, ingratos e profanos. Esses pais maltratados, que são recompensados dessa maneira por filhos ingratos, lamentam haverem-nos enviado para lá, a fim de serem expostos a tentações e voltarem para eles arruinados física, mental e moralmente. Com esperanças frustradas e coração quase dilacerado, vêem os filhos, de quem tanto esperavam, seguindo o caminho do vício e levando uma existência miserável. — T3 149.1.

Existem, porém, os que possuem princípios firmes, que correspondem às expectativas dos pais e professores. Atravessam o curso de estudos com a consciência limpa, e saem de lá com boa constituição física e moral incontaminada por influências corruptoras. O seu número, porém, é pequeno.” — T3 149.2

“Devem os pais lembrar-se de que a associação com os que têm moral frouxa e caráter vulgar, exercerá influência perniciosa sobre os jovens. Se deixam de escolher para seus filhos companhia conveniente, se permitem que se associem com jovens de moral duvidosa, colocam-nos ou permitem que eles se coloquem emuma escola em que são ensinadas e praticadas lições de depravação. Podem achar que seus filhos sejam bastante fortes para resistirem à tentação; mas como poderão estar certos disto? É muito mais fácil ceder a más influências, do que a elas resistir. Antes que se apercebam disso, podem seus filhos tornar-se imbuídos do espírito de seus companheiros, e degradar-se ou arruinar-se.” — CP 120.1

“Pais resguardai os princípios e hábitos de vossos filhos como a menina de vossos olhos. Não permitais que se associem com qualquer pessoa cujo caráter não conheçais bem. Não consintais que tomem intimidade antes que estejais certos de que isso não lhes fará mal. Acostumai vossos filhos a confiarem em vosso discernimento e experiência. Ensinai-lhes que vós tendes percepção mais clara do caráter, do que eles em sua inexperiência podem ter, e que vossas decisões não devem ser desatendidas.” — CP 120.2


“Os pais têm geralmente confiança demasiada nos filhos; pois muitas vezes, quando estão confiantes neles, eles se acham em encoberta iniqüidade. Pais, vigiai vossos filhos com cuidado.” [...] — OC 114.4.

“São grandemente aumentados os perigos da juventude, ao serem os jovens lançados na sociedade associando-se a grande número de adolescentes de sua idade, diferentes em caráter e hábitos de vida. Sob tais circunstâncias, muitos pais se inclinam mais a afrouxar do que a redobrar seus esforços para guardar e reger os filhos.” — FC 157.1


Não se deve exaltar educação intelectual, acima da moral e religiosa.

“As crianças precisam grandemente de educação apropriada, a fim de serem úteis ao mundo. Qualquer esforço, porém, que exalte a cultura intelectual acima da educação moral é mal dirigido.” — T3 142.3

“Em resultado disso, muitos que sentiam que Deus tinha uma obra para fazer em ensinar a verdade a outros, tornaram-se obcecados e enlouquecidos pela elocução. Tudo que alguns precisavam era ter essa tentação apresentada a eles. O seu interesse foi atraído pela novidade, e jovens e alguns pastores foram dominados por essa empolgação. Deixaram os seus campos de trabalho — tudo na vinha do Senhor foi negligenciado — e despenderam seu dinheiro e dedicaram seu precioso tempo para freqüentar uma escola de elocução. Quando terminaram esse treinamento, a devoção e a religião haviam-se afastado deles, e a responsabilidade pelas almas foi deixada de lado, como se deixa de lado uma vestimenta. Haviam aceitado as sugestões de Satanás, e ele os conduziu para onde bem quis.” — T4 605.1


Exemplo de uma família guardadora do domingo, que se preocupava com os perigos da escola mundana.

“A irmã Thompson precisa de uma governanta para seus filhos por causa das perigosas influências externas e por serem as escolas muito pervertidas. Ela não está disposta a enviar seus queridos à escola, enquanto não se tornarem cristãos, como diz ela. Seu filho mais velho, hoje com dezesseis anos, é um jovem piedoso e consagrado. Eles adotaram em parte a reforma de saúde e penso que a aceitarão plenamente dentro em breve.” [...] — T1 667.1


O que disse Martinho Lutero sobre as Universidades de sua época?

“Assim escreveu ele acerca das universidades: “Receio muito que as universidades se revelem grandes portas do inferno, a menos que diligentemente trabalhem para explicar as Santas Escrituras, e gravá-las no coração dos jovens. Não aconselho ninguém a pôr seu filho onde as Escrituras não reinem supremas. Toda instituição em que os homens não se achem incessantemente ocupados com a Palavra de Deus, tem de tornar-se corrupta.” — D'Aubigné. — GC 140.5


As escolas dos profetas.

“Os principais assuntos de estudo nessas escolas eram a lei de Deus, juntamente com as instruções dadas a Moisés, história sagrada, música sacra e poesia. O método de instruir era muito diverso do que há nas escolas teológicas da atualidade, onde muitos estudantes se formam com menos conhecimento real de Deus e verdade religiosa do que possuíam quando entraram.” [...] — PP 438.3

“Quão grande é a diferença entre aquelas escolas onde os profetas de Deus ensinavam, e as nossas modernas instituições de ensino! Quão poucas escolas há que não sejam governadas pelas máximas e costumes do mundo! Há uma falta deplorável da devida repressão e disciplina judiciosa. A ignorância que existe da Palavra de Deus, entre um povo que se professa cristão, é assustadora. [...] O hediondo caráter do pecado e a certeza de seus terríveis resultados, não são gravados na mente dos jovens. Maus companheiros acham-se a instruir os jovens no caminho do crime, dissipação e licenciosidade.” — PP 439.2


Alguns dos mais importantes homens escolhidos por Deus, tiveram educação escolar? Por quê?

“Os primeiros discípulos de Jesus foram escolhidos entre as classes do povo comum. Eram homens humildes e iletrados, aqueles pescadores da Galiléia; homens sem escola nos conhecimentos e costumes dos rabis, mas adestrados na disciplina severa do trabalho e das agruras. Eram homens de habilidade natural e espírito dócil; homens que poderiam ser instruídos e moldados para a obra do Salvador.” — Ed 85.2

“Segundo a ordem natural, o filho de Zacarias teria sido educado para o sacerdócio. A educação das escolas dos rabis, no entanto, tê-lo-ia incapacitado para sua obra. Deus não o mandou aos mestres de teologia para aprender a interpretar as Escrituras. Chamou-o ao deserto, a fim de aprender acerca da natureza, e do Deus da natureza. — DTN 60.2

[...] “Para ele, a solidão do deserto era um convidativo lugar de escape da sociedade quase geralmente contaminada de suspeita, incredulidade e impureza. Desconfiava de suas forças para resistir à tentação, e fugia do constante contato com o pecado, não viesse a perder o sentimento de sua inexcedível culpabilidade.” — DTN 60.3. “Em verdade vos digo que, entre os que de mulher têm nascido, não apareceu alguém maior do que João o Batista.” Mateus. 11:11.


Jesus estudou em escolas mundanas?


“Nos dias de Cristo, os judeus prezavam muito a educação de seus filhos. Suas escolas eram anexas às sinagogas ou casas de culto e os professores eram chamados de rabis, homens tidos como cultos e preparados para o ensino.” — VJ 20.5

“Jesus não freqüentava essas escolas, pois muitas coisas ensinadas não eram verdadeiras. Em vez da Palavra de Deus, os preceitos dos homens eram estudados e, com freqüência, tais ensinos eram contrários à Palavra que Deus havia ensinado através de Seus profetas.” — VJ 20.6

“O próprio Deus, por meio do Espírito Santo, instruiu Maria na educação de seu filho. Maria ensinava a Jesus as Sagradas Escrituras e Ele aprendeu a ler e a estudar por Si mesmo.” — VJ 20.7

“Ao tempo de Cristo, a vila ou cidade que não providenciava quanto à instrução religiosa da mocidade, era considerada sob a maldição de Deus. Todavia, o ensino se tornara formal. A tradição havia em alto grau sobrepujado as Escrituras. A verdadeira educação teria levado os jovens a “que buscassem ao Senhor, se porventura, tateando, O pudessem achar”. Atos dos Apóstolos 17:27. Mas os mestres judeus davam atenção a questões cerimoniais. A mente era sobrecarregada com matéria sem valor para o que a aprendia, e que não seria reconhecida na escola superior das cortes do alto. A experiência obtida mediante a aceitação individual da Palavra de Deus, não tinha lugar no sistema educativo. Absorvido na rotina das coisas exteriores, o estudante não encontrava horas de sossego para estar com Deus. Não Lhe escutava a voz falando ao coração. Em sua procura de conhecimentos, desviava-se da Fonte de sabedoria. Os grandes elementos do serviço de Deus eram negligenciados, obscurecidos os princípios da lei. O que se considerava como educação superior constituía o maior obstáculo ao verdadeiro desenvolvimento. Sob a influência dos rabis, as faculdades dos jovens eram reprimidas. Seu espírito se tornava constrangido e estreito.” — DTN 40.1

“O menino Jesus não Se instruía nas escolas das sinagogas. Sua mãe foi Seu primeiro mestre humano. Dos lábios dela e dos rolos dos profetas, aprendeu as coisas celestiais. As próprias palavras por Ele ditas a Moisés para Israel, eram-Lhe agora ensinadas aos joelhos de Sua mãe. Ao avançar da infância para a juventude, não procurou as escolas dos rabis. Não necessitava da educação obtida de tais fontes; pois Deus Lhe servia de instrutor.” — DTN 40.2

“A pergunta feita durante o ministério do Salvador: “Como sabe Este letras, não as tendo aprendido?” (João 7:15) não quer dizer que Jesus não soubesse ler, mas simplesmente que não recebera instrução dos rabinos.” — DTN 40.3

“Jesus adquiriu Sua educação no lar. Sua mãe foi-Lhe a primeira professora humana. De seus lábios e dos rolos dos profetas, Ele aprendeu as coisas celestes. Vivia numa casa de camponeses, e fiel e alegremente desempenhou Sua alegremente desempenhou Sua parte nas responsabilidades domésticas. Aquele que fora o Capitão dos Céus, era agora servo voluntário, filho amoroso e obediente. Aprendeu um ofício, e trabalhava com Suas próprias mãos na carpintaria de José.” — A Ciência do Bom Viver, 399, 400. — OC 7.6

“Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também.” João. 13:15.

Caro leitor, espero que esteja gostando dessa série de estudos sobre educação verdadeira. Essa foi a parte 15 mais tem continuação. Leia toda a série e compartilhe com seus amigos. Se você preferir clique nesse link aqui para ler a continuação da série, a parte 16 e última: https://janyelis.wixsite.com/meusite/blog/personagem-bíblico-que-foi-prejudicado-pelo-ensino-de-escola-ímpia-parte-16-última


 
 
 

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